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Mais de R$ 59 milhões do FPM no “ralo” e prefeituras desgastadas


A SITUAÇÃO TÁ FICANDO DE MAL A PIOR SEU GOVERNO FEDERAL! O QUE FAZER?
A correção da inflação, nos quatro primeiros meses deste ano, registrou a perda de R$ 59.297.652,95 aos municípios do Amazonas no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os prejuízos foram divulgados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Com o impacto da medida as prefeituras começam a elaborar planos para reduzir o tamanho da folha de pagamento, com demissões, para sobreviver à crise econômica que afeta todas as regiões do Estado.
De acordo com os dados da CNM, se for comparado o valor repassado de janeiro a abril de 2015, com o mesmo período desse ano, os municípios do Amazonas perderam R$ 18.065.850,23, nominalmente, sem considerar a inflação.
Queda de 12%
Ainda de acordo com a CNM, já com os dados corrigidos pela inflação, houve uma queda de R$ 59.297.652,95, que representa 12%, se comparado o valor repassado de janeiro a abril de 2015 com o do mesmo período de 2016.
Para tentar sobreviver à crise financeira, o prefeito de Juruá, Tabira Ferreira (Pros), informou que está cortando todas as despesas, desde combustível, gratificações, telefone, água, luz, diárias e disse que pensa até na redução do quadro de funcionários, caso a crise fique mais intensa. “Já fizemos todos os cortes necessários, e a estrutura que temos está dando para manter. Estamos segurando as despesas o máximo que podemos”, disse.
Ainda de acordo com o prefeito, uma redução no quadro de pessoal da prefeitura já foi feita, fator esse, segundo ele, que deixou a folha de pagamento na faixa de R$ 1,1 milhão.
Folha de Iranduba
A prefeita de Iranduba, Madalena de Jesus (PTB), explica que vem mantendo os pagamentos do quadro de funcionários em dia. Segundo ela, a grande preocupação é a queda do FPM.
Madalena de Jesus explica que a folha de pagamento da Prefeitura de Iranduba está beirando os R$ 4 milhões, segundo ela, isso devido à data base da educação e à equiparação. “Eu acredito que o recurso que temos vai dar para fazermos todos os pagamentos e, se faltar, vai ser muito pouco”, disse a prefeita.
Caso a crise financeira fique mais intensa, Madalena de Jesus disse que a única solução vai ser reduzir o quadro de pessoal da prefeitura, além parar com pagamento de gratificação e cortar custos.
Para tentar enxugar a máquina pública, o prefeito de Coari, Raimundo Magalhães (PRB), informou que vem fazendo ajustes diários. Ele disse, ainda, que já foi feita a redução do salário do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários.
Raimundo Magalhães explica, ainda, que já teve uma redução de secretarias, e uma redução de prédios alugados, de gastos e também cortes em contratos. Ele disse que a folha de pagamento está dentro do limite estipulado pela lei, que é de 51%. Entretanto, o prefeito não descartou uma redução no quadro de pessoal.
Demissão seria um caos
O prefeito de Manacapuru, Jaziel Nunes (PSC) “Tororó”, afirmou que fez uma política de não demissões em massa. Segundo ele, as demissões gerariam um caos na cidade, devido à falta de recursos que poderiam parar de circular no município.
“Se nós não tivermos um apoio do governo federal, principalmente na área da saúde, o caos pode se instaurar em muitos municípios”, disse Jaziel.
O prefeito explica que, atualmente, a cidade de Manacapuru está vivendo em cima da folha de pagamento da administração pública. Segundo ele, não existe atrasos na folha de pagamento dos funcionários da prefeitura. Ele informou que os únicos atrasos que existem são nos salários de funcionários da área da saúde e com alguns pequenos fornecedores.
Fonte: Portal do Zacarias (Manaus)
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