Secretário de Educação do AM deve assumir Educação Básica do MEC
Desde o início da semana o MEC procurava para o cargo um profissional que contasse com experiência como a do Secretário Estadual de Educação. Rossieli foi convidado, mas a confirmação dependerá de ajustes entre ele e o governador José Melo.
A SEB é responsável, entre outras coisas, pelo comando no processo de construção da Base Nacional Comum Curricular. O documento vai definir o que os estudantes devem aprender da educação infantil ao ensino médio.
Rossieli Silva é vice-presidente do Consed (órgão que reúne os secretários estaduais da educação). O órgão teve participação ativa até agora na produção sobre a Base e flexibilização do ensino médio.
Natural do Rio Grande do Sul, Rossieli assumiu a Seduc em 2012. Advogado de formação, trabalha no Governo do Amazonas desde 2008. A SEB era comandada, desde fevereiro de 2015 pelo professor Manuel Palácios, que se desligou depois do afastamento de Dilma Rousself da Presidência da República.
O ministro Mendonça Filho (DEM) já confirmou as educadoras Maria Helena Guimarães de Castro como secretária-executiva da pasta e Maria Inês Fini na presidência do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão que realiza o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
O economista Maurício Costa Romão foi anunciado como o novo titular da Seres (Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior).
A consolidação da base é vista como uma das prioridades pela nova equipe do MEC. A entrega final do documento para o CNE (Conselho Nacional de Educação) era esperada para o dia 24 de junho, o que não deve ser cumprido.
Apesar de não estar previsto recuos sobre o processo, nem alterações profundas, o MEC vai precisar de mais tempo para revisão da segunda versão. Esse texto será debatido no próximo mês em seminários estaduais, organizados pelo Consed e Undime (instituição que reúne os secretários municipais de Educação).
Se não houver atrasos, os seminários devem ocorrer de 2 a 20 de junho. Depois disso, o texto e relatórios críticos voltam para o MEC. À pasta realiza mais uma revisão para, enfim, chegar a uma terceira e última versão.
Fonte: Jornal Markate de Manaus
