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Sandra Braga defende permanência de famílias na região do Matupi




Por Assessoria de Imprensa/Apui On Line-
 A senadora Sandra Braga reuniu, quinta-feira, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço Silva Júnior, em busca de uma solução negociada para cerca de 100 famílias rurais que ocupam glebas numa área em que o governo federal estuda a instalação de Unidades de Conservação.
 Nestas glebas onde vivem estas famílias, mais de 150 projetos de manejo florestal sustentável foram autorizados pelo órgão ambiental estadual – o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas. A senadora e o presidente da FAEA explicaram à ministra que, se for criada uma Reserva Biológica (ReBio) nesta área do município de Manicoré, grande parte da atividade primária da região de Apuí e do distrito de Santo Antônio do Matupi será inviabilizada, causando graves problemas sociais e econômicos.
 Além de atividades florestais sustentáveis, as famílias rurais também se dedicam à agricultura familiar e à pecuária, sempre em convivência harmoniosa com a floresta. A proposta de consenso entre os pequenos agricultores, o governo estadual e a bancada do Amazonas é que se encontre uma alternativa que concilie conservação e desenvolvimento sustentável, assegurando a presença das famílias ali instaladas.
 Foi a senadora quem apresentou o argumento que mais sensibilizou a ministra: “Houve uma redução de 50% do desmatamento nesta área, desde que as famílias obtiveram o licenciamento para manejar a floresta de forma sustentável”. Ao longo dos oito anos de governo Eduardo Braga, houve um incremento de 157% de áreas protegidas no Amazonas, saltando de sete milhões de hectares em 2002, para 19 milhões de hectares em 2010.
 A discussão desta questão encontra amparo no Senado Federal, que hoje debate o projeto de lei que institui o marco legal da biodiversidade. A proposta simplifica regras para pesquisa com plantas e animais nativos e regulamenta a repartição de benefícios gerados pelo uso comercial do patrimônio genético e do conhecimento sobre ele desenvolvido por indígenas e comunidades tradicionais.
 A senadora faz questão de destacar que não apenas compreende, como defende o posicionamento do Ministério do Meio Ambiente em relação à proteção das florestas. “O governo federal já tem informações de que exploradores ilegais de madeira estão migrando do Pará e ingressando fortemente no Amazonas. Exatamente por isto, precisamos e apoiamos este posicionamento firme do governo federal”, diz a senadora.
 Na reunião, Izabella Teixeira revelou que o governo não decidirá nada “a toque de caixa”. Disse que haverá audiências públicas e muita conversa para se construir uma solução. Advertiu, porém, que as famílias estão instaladas em terras da União que o Ministério do Meio Ambiente quer proteger, por se tratar de área de expansão do desmatamento.
 “Não vou criar Unidades de Conservação para gerar conflito. Vamos ter que construir uma solução”, afirmou Izabella Teixeira, ao sustentar a disposição do governo para o diálogo. Segundo ela, há dois anos e meio o ministério do Meio Ambiente já vem estudando uma solução para o caso, que inclui o mercado de exploração sustentável da madeira.
Fonte: ApuiOnline.com. br
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